segunda-feira, 10 de setembro de 2007

CRÍTICO

Sob luas de sangue
a lágrima em sua cara
é brasa na toalha
de minha alma

Meu peito sinaliza
o ardor da morte
Seu peito é vala
de vida mole

E se nado
o mar sem fim
você se afoga
e afunda ilhas

Corrói-me o ácido
da sua fala líquida
anula minha língua
em pasta de silêncio.

Vicente Vitoriano