sábado, 1 de setembro de 2007

A Menina que Passa

Sou completamente frágil
quando passas
volto a ter suores frios
secura nos lábios
olhar de adolescente
faltam palavras
sobram fantasias
se me olhas,dá-me um presente
se permaneces imóvel à minha frente
distraída em alguma miragem
perco o fôlego
morro
renasço

segue teu caminho
ficarei desfiando meu terço de solidão
até que venha um vento forte
e espalhe novamente o teu cheiro
no meio do nada.

Carlos Gildemar Pontes

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